Mais fotos, tiradas por Miguel Baierle, da oficina em praça pública com a comunidade do Cristal. Delícia de dia!
Nati, que integra o grupo organizador da FestiPOA, colaborou o dia todo, ajudando-nos com as crianças.
Peterson quase virou gaúcho!
Um exemplar montado de João Despenteado.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Notícias do Boca de Rua, Porto Alegre
Copio aqui e-mail enviado por Luciano, psicólogo que trabalha com um grupo de pessoas em situação de rua, que fazem e vendem um jornal em Porto Alegre, o Boca de Rua. Fizemos com eles as capas para O Monstro e o Minotauro, de Laerte e Paulo Scott. Espero que eles continuem fazendo capas e vendendo livros com capas de papelão nos faróis de POA, além do jornal já conhecido na cidade.
Vale a pena ler!
Aqui é o Luciano do Boca de Rua, estivemos juntos na semana passada. Lucia, os guris adoraram a atividade! Nessa semana eles ainda contavam e comparavam os trabalhos. O fato de ser uma atividade de geração de renda foi importante, mas mais que isso, o trabalhar com a tinta parece ter sido mais forte. No Boquinha, parte interna do Jornal Boca de Rua que lhe deixei uns exemplares, as crianças trabalhar de maneira lúdica, contudo, com os adultos não havíamos experimentado utilizar outros materiais. Até fizemos duas tentativas, mas eles se colocaram contra, diziam – ah, isso é coisa do Boquinha... Talvez por sermos nós, as mesmas pessoas que os acompanham todos as segundas, e é como dizem, santo de casa não faz milagre. Por isso a intervenção de alguém de fora já produz muito no grupo. Ou uma outra possível explicação pode ser o fato da tua proposta vir muito bem elaborada, com tradição, resultados e um objetivo concreto; além da concretude de alguns trabalhos já feitos que eles tomaram em mãos. Aliás, eu vi um grupo de 4 reunidos e lendo algumas passagens – achei lindo!
Lucia, os guris adoraram a proposta, e mais a frente talvez eu apareça aqui com algumas perguntas, pois eles querem que cenas do dia e conversas sobre o projeto Dulcinéia Catadora apareça no jornal. As perguntas serão elaboradas por eles mesmos.
Bom por hora fico aqui. Ah, me dissestes que poderias me passar as medidas para as formas das capas e do conteúdo, poderias mesmo me passá-las? Também não tenho anotado o ponto certo da dobra para fazer a lombada.
Algo que no Boca é muito importante para eles, é a assinatura do Jornal. Esse simples ato de colocar seu nome cria uma relação de autoria, além de criar um vínculo entre o leitor e o vendedor, que também é o produtor da matéria, junto com os demais. O que achas da possibilidade de assinarem a capa? Algo como – Capa: Fulano de Tal...
Lucia, só temos agradecimentos pela tua participação e tempo conosco. Muito obrigado!
Uma boa semana, e mais uma vez, obrigado!
Luciano
Vale a pena ler!
Aqui é o Luciano do Boca de Rua, estivemos juntos na semana passada. Lucia, os guris adoraram a atividade! Nessa semana eles ainda contavam e comparavam os trabalhos. O fato de ser uma atividade de geração de renda foi importante, mas mais que isso, o trabalhar com a tinta parece ter sido mais forte. No Boquinha, parte interna do Jornal Boca de Rua que lhe deixei uns exemplares, as crianças trabalhar de maneira lúdica, contudo, com os adultos não havíamos experimentado utilizar outros materiais. Até fizemos duas tentativas, mas eles se colocaram contra, diziam – ah, isso é coisa do Boquinha... Talvez por sermos nós, as mesmas pessoas que os acompanham todos as segundas, e é como dizem, santo de casa não faz milagre. Por isso a intervenção de alguém de fora já produz muito no grupo. Ou uma outra possível explicação pode ser o fato da tua proposta vir muito bem elaborada, com tradição, resultados e um objetivo concreto; além da concretude de alguns trabalhos já feitos que eles tomaram em mãos. Aliás, eu vi um grupo de 4 reunidos e lendo algumas passagens – achei lindo!
Lucia, os guris adoraram a proposta, e mais a frente talvez eu apareça aqui com algumas perguntas, pois eles querem que cenas do dia e conversas sobre o projeto Dulcinéia Catadora apareça no jornal. As perguntas serão elaboradas por eles mesmos.
Bom por hora fico aqui. Ah, me dissestes que poderias me passar as medidas para as formas das capas e do conteúdo, poderias mesmo me passá-las? Também não tenho anotado o ponto certo da dobra para fazer a lombada.
Algo que no Boca é muito importante para eles, é a assinatura do Jornal. Esse simples ato de colocar seu nome cria uma relação de autoria, além de criar um vínculo entre o leitor e o vendedor, que também é o produtor da matéria, junto com os demais. O que achas da possibilidade de assinarem a capa? Algo como – Capa: Fulano de Tal...
Lucia, só temos agradecimentos pela tua participação e tempo conosco. Muito obrigado!
Uma boa semana, e mais uma vez, obrigado!
Luciano
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O POVO NA PRAÇA E A PRAÇA DO POVO
A Volta do Povo à Praça foi evento promovido pelo ponto de cultura Quilombo do Sopapo.
No dia 30 de abril foi lançado o livro Imagens Faladas durante o Festival Literário de Porto Alegre, FESTIPOA, quarta edição. Na manhã nublada de sábado, em plena Praça Alexandre Zachia, muitas foram as atividades realizadas, além do lançamento desse belíssimo livro, registro de um trabalho que envolveu a comunidade do Bairro do Cristal.
Algumas fotos tiradas por Leandro Anton e Saionara Silva, de nossa oficina, que integrou a programação.
As crianças pintaram as capas de papelão e montaram exemplares do livro João Despenteado, de Margarida Botelho, que levaram para curtir em casa.
No dia 30 de abril foi lançado o livro Imagens Faladas durante o Festival Literário de Porto Alegre, FESTIPOA, quarta edição. Na manhã nublada de sábado, em plena Praça Alexandre Zachia, muitas foram as atividades realizadas, além do lançamento desse belíssimo livro, registro de um trabalho que envolveu a comunidade do Bairro do Cristal.
Algumas fotos tiradas por Leandro Anton e Saionara Silva, de nossa oficina, que integrou a programação.
As crianças pintaram as capas de papelão e montaram exemplares do livro João Despenteado, de Margarida Botelho, que levaram para curtir em casa.
domingo, 8 de maio de 2011
oficinas no SESC Belenzinho: PARTICIPE!
ATELIÊ SUSTENTÁVEL
Oficina de confecção de livros com o Coletivo Dulcinéia Catadora
SESC Belenzinho
Dia(s) 12/05, 17/05, 19/05
Terças e quintas, das 14h às 17h.
O participante utilizará papelão de caixas usadas para pintar a capa e montará um livro, de sua escolha, dentre os oferecidos pelo coletivo, que levará para casa. O coletivo Dulcinéia Catadora surgiu em 2007 e desde então, promove um trabalho de estímulo à leitura e de reflexão sobre a condição do catador de materiais recicláveis e o reaproveitamento de resíduos. Orientação de Lucia Rosa. A partir de 12 anos. 15 vagas. Sala de Oficinas 2. Inscrições a partir de 03/05 das 14h às 17h no balcão de atendimento do 1º andar.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Encontros Arrepiantes, Monstros e Minotauros
Incrível e arrepiante a sensação de ouvir João Gilberto Noll ler trechos de Lorde. Monstro sagrado da literatura brasileira, Noll é pra mim o melhor escritor da atualidade.
E taí um exemplar de O Monstro e o Minotauro, uma parceria de Laerte e Paulo Scott.
Bom ir a Porto Alegre com Peterson, velho companheiro de Dulcinéia Catadora. Peterson contou um pouco de sua história e atuação no coletivo. Salve!
E taí um exemplar de O Monstro e o Minotauro, uma parceria de Laerte e Paulo Scott.
Bom ir a Porto Alegre com Peterson, velho companheiro de Dulcinéia Catadora. Peterson contou um pouco de sua história e atuação no coletivo. Salve!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Oficina com Boca de Rua na FestiPOA
Dia 2 de maio fizemos oficina com um grupo de onze pessoas em situação de rua. Pintamos as capas e montamos exemplares de O Monstro e o Minotauro, de Laerte e Paulo Scott. Um livro feito a quatro mãos. Quatro, vinte e seis, trinta mãos! O lançamento será dia 8, na FestiPOA, quarta edição, Porto Alegre, organizada por Fernando Ramos.
No dia 30 de abril, sábado, foi a vez das crianças da comunidade do Cristal participarem de oficina em uma praça em frente ao Quilombo do Sopapo. As atividades organizadas pelo ponto de Cultura em parceria com a FestiPOA, promovem a convivência entre os moradores. As crianças iam e vinham, entre uma brincadeira e outra, pintar capas. Cada uma pintou uma capa do livro João Despenteado, que levou para casa, e mais uma capa do livro de poesias de Melo e Castro cujo título abreviamos para "FERIDAS". Esta pequena leitora, de onze anos, insistiu que já era adulta o suficiente para ler o livro de Melo e Castro e acabou me vencendo! Levou um exemplar para casa.
No dia 30 de abril, sábado, foi a vez das crianças da comunidade do Cristal participarem de oficina em uma praça em frente ao Quilombo do Sopapo. As atividades organizadas pelo ponto de Cultura em parceria com a FestiPOA, promovem a convivência entre os moradores. As crianças iam e vinham, entre uma brincadeira e outra, pintar capas. Cada uma pintou uma capa do livro João Despenteado, que levou para casa, e mais uma capa do livro de poesias de Melo e Castro cujo título abreviamos para "FERIDAS". Esta pequena leitora, de onze anos, insistiu que já era adulta o suficiente para ler o livro de Melo e Castro e acabou me vencendo! Levou um exemplar para casa.
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