Na mesa com Ademir Demarchi, Marcelino Freire, mediada por Carlos Rosa, muito se falou de ação cultural como resistência. Papo-cabeça, Oiticica, Glauco, Waly Salomão, Cooperifa, saraus da cidade, blogs e uma mensagem clara: seguir em frente, minar o campo aos poucos, provocar rachaduras no cimento, na terra seca, que algo brota.
Lançamentos. Uma mensagem carinhosa por vídeo de André Carneiro, e leituras de poemas de Tatiana Fraga com acompanhamento acústico. Palavra contundente, palavra-mulher. Forte. Demais.
O livro Brasa abre com toda força:
esfinge
quando mete a mão em minhas carnes
e me puxa as peles
é como sentir seu corpo
todo dentro (mais fundo)
a barriga o peito os braços
os movimentos
leves tensos
meu sangue envolve
seu cheiro
e eu como tudo
raspo o prato
engulo (e só)
devolvo depois
de devorar inteiro
Nas palavras de Frederico Barbosa, "poesia de alta voltagem. Para ler com prazer."
E dia 20 foi a vez de Sylvio Ayala dar oficina de fanzine. Produção, criação e muita animação da moçada que participou. Valeu.
Quinta, dia 25, tem mais!
Arte e práticas de ação cultural, com Cristina Freire (co-curadora da 27 Bienal) e Monica Nador (JAMAC). às 19 horas, na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37)
E...
+ lançamentos:
Felipe Stefani, O Corpo possível, O gato peludo e o rato de sobretudo, de Wilson Bueno e de Renan Andrade Holanda, Minialturas
Olá, Lúcia, Carlos e leitores do blog, acabo de postar no texticulini as anotações que eu fiz do debate do dia 18/06, que foi muito emocionante. Queria aquele vídeo do André Carneiro pra postar também, é possível? Beijo grande, Livia.
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