http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u656082.shtml
BALADA LITERÁRIA: Grafite e Poesia Visual marcam exposição de Dulcinéia Catadora
Uma instalação com 11 peças --1m10cm de altura, com quatro faces, de diâmetro de 1m30cm--, montada por 15 participantes. A mostra "Grafitemas" de grafite e poesia visual, coordenada pela editora independente Dulcinéia Catadora, foi inaugurada no último sábado (21), durante a 4ª Balada Literária, na entrada da Biblioteca Alceu Amoroso Lima (av. Henrique Schaumann, 777, Pinheiros, região oeste de São Paulo).
Conheça a história do Coletivo Dulcinéia Catadora
Em entrevista à Livraria da Folha, Lúcia Rosa, 55, artista plástica e coordenadora da Dulcinéia, disse que a montagem é uma espécie de extensão das oficinas de poesia visual e grafite que o Coletivo organizou na própria biblioteca. Os grafiteiros tiveram dois modelos de oficinas. A primeira foi direcionada para o repertório da poesia visual e evidenciou a prática. Já a segunda, era fazer grafite em papelão, matéria-prima da editora, para fundir poesia visual com a arte do desenho. Houve assim, uma mistura de linguagens na instalação. Enquanto um grafiteiro compunha uma peça, o outro complementava a obra com colagens de papel vegetal, por exemplo.
Os grafiteiros convidaram outros amigos para participar das oficinas o que ampliou, de certa forma, a extensão e a troca de experiências entre eles. As oficinas abordaram do poeta francês Stéphane Mallarmé ao escritor brasileiro Paulo Leminski. Os encontros procuraram mostrar que a folha do livro tinha uma intenção e um significado. "A folha poderia ser vista como uma parede", completou a artista plástica.
Poesias digital e sonora também foram discutidas nas oficinas. Lúcia quis mostrar aos garotos como as palavras podem ser pensadas de formas distintas nos desenhos. Os grafiteiros perceberam que palavras como "amor" e "paz", usualmente utilizadas em seus desenhos, possuíam um significado além do que imaginavam. "No painel de borboletas, o menino segmentou um pouco a palavra. Ele percebeu que pode usá-la de outras formas", exemplificou a coordenadora.
Lúcia pretende fazer uma itinerância com a instalação. "Para onde ela for, posso propor uma mesa de reflexão sobre o trabalho, sobre o amadurecimento com a palavra, e incorporar o trabalho na linguagem do dia a dia", explicou. "Grafitemas" foi montada na quarta-feira (18), e permanecerá na biblioteca até 12 de dezembro.
Conheça a história do Coletivo Dulcinéia Catadora
Em entrevista à Livraria da Folha, Lúcia Rosa, 55, artista plástica e coordenadora da Dulcinéia, disse que a montagem é uma espécie de extensão das oficinas de poesia visual e grafite que o Coletivo organizou na própria biblioteca. Os grafiteiros tiveram dois modelos de oficinas. A primeira foi direcionada para o repertório da poesia visual e evidenciou a prática. Já a segunda, era fazer grafite em papelão, matéria-prima da editora, para fundir poesia visual com a arte do desenho. Houve assim, uma mistura de linguagens na instalação. Enquanto um grafiteiro compunha uma peça, o outro complementava a obra com colagens de papel vegetal, por exemplo.
Fernanda Grigolin |
A exposição "Grafitemas" conta com 11 peças, compostas por 15 artistas; os trabalhos partiram das oficinas de grafite e poesia visual |
Os grafiteiros convidaram outros amigos para participar das oficinas o que ampliou, de certa forma, a extensão e a troca de experiências entre eles. As oficinas abordaram do poeta francês Stéphane Mallarmé ao escritor brasileiro Paulo Leminski. Os encontros procuraram mostrar que a folha do livro tinha uma intenção e um significado. "A folha poderia ser vista como uma parede", completou a artista plástica.
Poesias digital e sonora também foram discutidas nas oficinas. Lúcia quis mostrar aos garotos como as palavras podem ser pensadas de formas distintas nos desenhos. Os grafiteiros perceberam que palavras como "amor" e "paz", usualmente utilizadas em seus desenhos, possuíam um significado além do que imaginavam. "No painel de borboletas, o menino segmentou um pouco a palavra. Ele percebeu que pode usá-la de outras formas", exemplificou a coordenadora.
Lúcia pretende fazer uma itinerância com a instalação. "Para onde ela for, posso propor uma mesa de reflexão sobre o trabalho, sobre o amadurecimento com a palavra, e incorporar o trabalho na linguagem do dia a dia", explicou. "Grafitemas" foi montada na quarta-feira (18), e permanecerá na biblioteca até 12 de dezembro.
Bellísimo Lúcia!!! Un abrazo grandote desde Cuernavaca, México.Por La Cartonera, Nayeli. =)
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