Poesia Latino-americana dos Últimos Vinte Anos
De 4 a 7 de agosto, de terça a sexta-feira, das 19:30 às 21:30 horas, o amigo Cristian De Nápoli estará na Casa das Rosas, onde dará oficina de leitura, discussão e estímulo à tradução de poemas de autores latino-americanos surgidos nas últimas décadas.
Durante as aulas, os participantes farão contato com as obras dos poetas escolhidos e as vertentes estéticas contemporâneas. Uma seleção de poemas de autores chilenos, argentinos, peruanos, mexicanos e costa-riquenhos será apresentada pelo professor. No final de cada encontro, espera-se que a participação dos alunos seja refletida na maneira de desenvolver suas traduções de poemas. Vale a pena conferir.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Dulcinéia na FolhaOnLine
Saiu matéria na FOLHAONLINE, muito legal, de Paula Dume.
Confira em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u591879.shtml
Valeu, Paula!
Confira em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u591879.shtml
Valeu, Paula!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Sobre o nosso blog dulcineia.catadora
(TRADUÇÃO: Foi usado um tradutor para ajudá-los a se comunicarem.
Balão: Não sei como fui me enrolar nisso. )
O quadrinho é uma "história da arte em quadrinhos" criada por Simone Lia para a Trienal da Tate, em Londres. E no meu blog dulcineia.catadora.blogspot.com logo logo vou colocar traduzido. Assim, todo mundo se diverte, quem sabe inglês pode ler no site da Altermodern e quem não sabe, pode ler no meu blog.
Falando nisso, veja a reportagem na revista Página 22:Ana D'Angelo escreve sobre o exercício do copyleft no nosso blog dulcineia.catadora.blogspot.com
Achei bacana. Arte e ativismo sempre. Possibilitando leituras a quem não tem domínio da língua inglesa. É, a língua é uma barreira e tanto, um mecanismo de exclusão, de negação ao conhecimento. E o blog é um instrumento e tanto a favor da inclusão...
sábado, 4 de julho de 2009
Mais fotos
E amigos também registraram esse último evento, enquanto eu apresentava Lucas, integrante do coletivo.
Aí está Flávio Viegas Amoreira, clicado por Paulo Pessoa, lendo "Pedro e Hipólito", livre leitura de Racine, de seu livro Oceano Cais, que empolgou a todos.
Um trecho para conferir:
Um trecho para conferir:
a palavra é algo que se fez possibilidade de incerteza:
em transe duvidoso o poema ejacula para bendito fruto dum ventre dadivoso
linguagem prenhe. sustenho minha palavra: sou poeta
por ser Héracles ajudado por Atena: ser poeta é
sustentar o Céu com sabedoria: contém-se voraz
trombeteiro
tenho bóias ao meu duplo
experimento o naufrágio
somos dois a derivar
estremecemos ao cais natural
tenho saudade de ti noutro flanco da abóbada: mundo a nado
te alcanço na próxima falha morfológica: o Tempo voa
algo diz que não sei o que procuro
digresso: acolho-me nesse desvio
toda distância aparenta
somos rastro da Mãe-molécula. sou extinto: onde mar e terra abraço e campeio. trato a galope significados:
correndo dou fôlego aos cascos. se conheço somos luz ao estardalhaço. vou prá fora encontrar a necessidade
que não tem morada.
aninho e reparto: cada resposta é a perda de
qualquer jeito
não acolho
refaço."
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Último evento da programação na Casa das Rosas
Muito animado o evento que encerrou nossa programação na Casa das Rosas. Marcelo Ariel autografou O Céu no Fundo do Mar, belíssimo livro. O segundo dele para o nosso "catálogo". Me Enterrem com a Minha AR15 foi lançado em 2007.
Confira o poema que deu nome ao livro, escrito em parceria com Mariana Ianelli:
recolhe a tua vida secreta
como a concha devolve à água
nosso silêncio
e o ar: esse quase-onisciente cão da alma
conduz a palavra até a árvore
que a sonha...
assim o nosso canto
surdo aos obreiros do ruído,
alvorada sobre o pó
de setenta e sete mil,
a essência
vizinha da
querubínica voz
que nos convida
a esquecer
o futuro
para viver
o começo,
esquecer o presente
para viver o instante,
esquecer o passado
para viver
o retorno,
a esquecer nosso próprio nome
para ser
a humilde totalidade
que havia antes -
recolhe a tua vida secreta
como a concha devolve à água
nosso silêncio
e o ar: esse quase-onisciente cão da alma
conduz a palavra até a árvore
que a sonha...
assim nosso canto
atravessará este futuro & obscuro
céu no fundo do mar
para celebrar
teu segundo nascimento
E o Kolombolo deixou todos vibrando ao ritmo de samba. Mário Leite cantou samba de sua autoria:
Chuva pra dedéu
Nuvens se aglomeram lá no céu
Ai meu Deus as negras nuvens
Trazem chuva pra dedéu
Estou pensando na trabalheira
Que vai ter a minha gente
Quando as águas dessas nuvens
Caírem abundantemente
E se a chuva for passageira
Mesmo assim infelizmente
Para os nossos desenganos
Na cidade tem enchente
E assim foi esse evento, abraçando a canção popular, os poemas da mais alta qualidade de um de nossos colaboradores mais queridos, a participação de autores colaboradores que fizeram leitura de poemas, como Flávio Viegas Amoreira, que acabou encantando a todos, Felipe Steffani, Carlos Rosa, Renan Andrade Holanda, Ubirajara Rosa, do Kolombolo, e de Lucas, integrante do coletivo, que se aventurou a encarar o microfone. Salve!
Confira o poema que deu nome ao livro, escrito em parceria com Mariana Ianelli:
recolhe a tua vida secreta
como a concha devolve à água
nosso silêncio
e o ar: esse quase-onisciente cão da alma
conduz a palavra até a árvore
que a sonha...
assim o nosso canto
surdo aos obreiros do ruído,
alvorada sobre o pó
de setenta e sete mil,
a essência
vizinha da
querubínica voz
que nos convida
a esquecer
o futuro
para viver
o começo,
esquecer o presente
para viver o instante,
esquecer o passado
para viver
o retorno,
a esquecer nosso próprio nome
para ser
a humilde totalidade
que havia antes -
recolhe a tua vida secreta
como a concha devolve à água
nosso silêncio
e o ar: esse quase-onisciente cão da alma
conduz a palavra até a árvore
que a sonha...
assim nosso canto
atravessará este futuro & obscuro
céu no fundo do mar
para celebrar
teu segundo nascimento
E o Kolombolo deixou todos vibrando ao ritmo de samba. Mário Leite cantou samba de sua autoria:
Chuva pra dedéu
Nuvens se aglomeram lá no céu
Ai meu Deus as negras nuvens
Trazem chuva pra dedéu
Estou pensando na trabalheira
Que vai ter a minha gente
Quando as águas dessas nuvens
Caírem abundantemente
E se a chuva for passageira
Mesmo assim infelizmente
Para os nossos desenganos
Na cidade tem enchente
E assim foi esse evento, abraçando a canção popular, os poemas da mais alta qualidade de um de nossos colaboradores mais queridos, a participação de autores colaboradores que fizeram leitura de poemas, como Flávio Viegas Amoreira, que acabou encantando a todos, Felipe Steffani, Carlos Rosa, Renan Andrade Holanda, Ubirajara Rosa, do Kolombolo, e de Lucas, integrante do coletivo, que se aventurou a encarar o microfone. Salve!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Kolombolo e Ariel, HOJE!!!!!!!
Relembrando:
hoje, dia 2 de julho, na Casa das Rosas,
a partir das 19 horas, lançamento:
Marcelo Ariel
O Céu no Fundo do Mar
e
Kolombolo
Samba Paulista
e + leituras de autores colaboradores do coletivo
e + SAMBA pra comemorar dois anos de Dulcinéia Catadora!!!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Matéria na Fórum
gente, está demais a reportagem feita sobre Dulcinéia e Eloísa, publicada pela revista Fórum.
Quem não conseguir esperar para comprar nas bancas, pode entrar e se deliciar.
A matéria é de Ana, jornalista que acabou querida colaboradora nossa, já vestiu a capa de papelão e participou de intervenção no Parque D. Pedro. Só pra relembrar, olha essa foto dela aí, em plena atividade!!!
Bj pra você!
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