Quem acompanha as andanças de Dulcinéia Catadora e quiser conferir a ótima matéria assinada por Paula Alzugaray na revista Select, #2, PORTUNHOL SEM FRONTEIRAS, vale a pena. Fala da ousadia de Douglas Diegues, do refinado portunhol de Joca Reiners Terrón, usado em traduções imperdíveis de escritores não menos geniais que borrachos, de todo o planeta e tempos diversos. Xico Sá e Ronaldo Bressane não lhe escapam. A matéria trata do portunhol como uma língua que rompe fronteiras, reflexo de tempos globais, e se firma como uma manifestação literária das fronteiras Argentina/Paraguai/Brasil.Curiosa a interpretação feita por Paula das mais de trinta cartoneras espalhadas pela América Latina como sendo um único coletivo que, por suas características comuns, se enquadraria no rótulo de "economias criativas". Vale refletir sobre isso.
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