sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Entrevista a bulkka, NYC
http://www.bulkka.com/digital-art-fest/
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
enfim, site novo!!!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Festival de Cultura Digital -BR
Um dia na Mostra de Experiências
04 de dezembro de 2011
Daniel Castro, monitor do streaming, relata os projetos apresentados na Cinemateca neste 2o. dia de festival
Segue texto de DANIEL CASTRO sobre as apresentações na Cinemateca do MAM no segundo dia de Festival. Ficamos gratos por participar e felizes por conhecer tantos projetos interessantes de gente de todos os cantos do mundo.
Na cinemateca do MAM o dia foi majoritariamente das mulheres, foram elas que comandaram a maior parte das apresentações de experiências. Ao todo foram apresentados 22 projetos de 12 países diferentes.
O projeto Trans Europe Halles, da Holanda, se destaca como uma plataforma voltada para centros culturais de produção independente para que artistas, curadores, espectadores e interessados em geral entrem em contato entre si e troquem experiências.
Com seu aplicativo para Iphone, O Arte Fora do Museu, Felipe Lavignatti quer tornar mais acessível para o usuário as obras de arte que estão no meio da rua. A iniciativa inclui o grafite e todas as outras formas de street art, expressões artísticas de caráter mais permanente que as esculturas e instalações em geral, o que dificulta seu mapeamento. Mesmo assim, garante Felipe, o seu Iphone vai te avisar quando você estiver perto de um grafite interessante!
Simone Sá foi um dos retornos mais comentados do dia no Twitter. Seu projeto é nada menos do que um mapeamento sonoro do estado do Rio de Janeiro, buscando nos indivíduos os sons que estimulam a memória do espaço onde vivem.
Richard Vijgen, da Holanda, criou um site que simula um mapa com todo o conteúdo do extinto site Geocities. Nele o usuário pode navegar pelos arquivos e experimentar aquilo que o holandês definiu como uma identidade visual da internet no seu início. Uma autêntica arqueologia da internet, que mesmo tão recente, já tem muita história e revoluções pra contar.
O clímax do dia, entretanto foi Ricardo Ruiz que apresentou Cotidiano Sensitivo: Comunidades em Trânsito. Com muito bom humor, foi apresentado a intervenção urbana interativa que coleta dados ambientais em tempo-real e atua de forma a construir um ecosistema híbrido que reage com as intensidades do cotidiano urbano.
Katarzyna Molga, da França, também causou grande repercussão na rede com a apresentação do PROTEI. Um barco-robô auto-sustentável, que trabalha recolhendo a poluição de vazamentos de óleo. O projeto é desenvolvido com open hardware e open source, e outras modificações já estão sendo discutidas e implementadas por diferentes grupos no mundo.
O projeto Dulcineia Catadora é formado por artistas, catadores de material reciclável e suas famílias, grafiteiros e quem mais estiver interessado. Transformam papelão em livros que são pintados à mão. Ao contrário da produção industrial de livros, cada um dos exemplares produzido pelo projeto é um objeto único. Contando com a colaboração de artistas conhecidos e emergentes, o projeto mostra que um dos significados de tecnologia é trabalho manual e singularidade. E talvez seja o mais humano deles.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
ALMANDRADE
Almandrade foi um dos primeiros escritores a participar do projeto, com Malabarismo das Pedras, poemas curtos, linguagem enxuta, essencial, precisa como suas esculturas.
Almandrade
É uma exposição comemorativa que tem como finalidade documentar cerca de 40 anos de arte do artista plástico Almandrade, Reúne seu trabalho de poemas visuais, pinturas objetos e esculturas.
Estreia dia 3 de Dezembro (sábado)
Até 28 de Fevereiro, Terça a domingo das 9h às 21h.
Caixa Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 (Centro)
Tel: (11) 3321-4400 ou 3321-4406
Grátis
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
FEIRA DE ARTE IMPRESSA - AMANHA
Além do esperado lançamento de Um Livro para Desvendar Mistérios, de Paulo Bruscky, também teremos Fabio Catador, o primeiro da série de livros de artistas. Mas estão acabando! Os exemplares são numerados e assinados. Livros a preço acessível para catador. É isso.
Você poderá encontrar ainda vários livros (plaquetes, pra quem preferir) de contos e poesias de nossa coleção.
Dias 18 (das 19 até 22 horas) e 19 (das 11 até 18 horas)
Novamente o endereço: Rua Minas Gerais, 350. Consolação, Sampa.
sábado, 12 de novembro de 2011
TERCEIRA EDIÇAO DA FEIRA DE ARTE IMPRESSA
DULCINEIA CATADORA lançará
Um Livro para Desvendar Mistérios, de Paulo Bruscky, contendo 30 fotos inéditas. São 100 exemplares assinados. As capas, feitas por catadores, claro. O lançamento será dia 18 de novembro na galeria Vermelho. Rua Minas Gerais, 350, Sampa. Leia toda a programação da feira abaixo.
A Galeria Vermelho e o Tijuana apresentam, nos dias 18 e 19 de novembro de 2011, a terceira edição da feira de arte impressa TIJUANA. Simultaneamente, permanece aberta para visitação, na sala 3 da Vermelho, a exposição CA-BRA que conta com trabalhos de jovens artistas da Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, e do Brasil.
TIJUANA
Terceira edição da feira de arte impressa
Projeto inaugurado pela Vermelho, em 2007, o Tijuana é um espaço de apresentação, distribuição e comercialização de publicações, livros de artista, gravuras, pôsteres, vinis e DVDs, de artistas brasileiros e estrangeiros. Por possuírem necessidades específicas relacionadas com o seu manuseio, conservação e apresentação, essas obras nem sempre encontram visibilidade nos acervos tradicionais. O Tijuana surgiu como alternativa a esse cenário criando uma plataforma ampla de discussão e difusão acerca da arte impressa.
Atualmente, o Tijuana distribui trabalhos de aproximadamente 50 artistas e 10 editoras especializadas em livros de artistas, e atua, desde 2010, como editora produzindo suas próprias publicações e livros de artista. Dois anos após sua criação, a Edições Tijuana já lançou os livros Vermes de Dora Longo Bahia, Quarta Margem de André Komatsu, Nunca de Mariano Ullua, Presente de Marcius Galan, em 2010; 4.000 Disparos de Jonathas de Andrade, A(é)rea Paulista de Carla Caffé, Flores do Mal e Petit a de Dora Longo Bahia, em 2011. Durante a terceira edição do evento, será lançado o novo livro de Nicolás Robbio – nono título da Edições Tijuana - e o #1 da Revista Tijuana. Serão lançadas também as novas publicações de Dulcinéia Catadora [Um livro para desvendar mistérios de Paulo Bruscky], Edith Derdyk [Quadrante], Lucas di Pascuale [Hola tengo miedo], Lucia Mindlin Loeb [Memória de você], Maria Villares [Água é Vida], Monica Tinoco [Complementares], Revista Elástica #1 e Teresa Berlinck [Feliz com as minhas orelhas].
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Slicker, n.2
Quem quiser ter acesso à edição inteira online, basta acessar:
http://fr.calameo.com/read/000761620fd1c816452ef
sábado, 29 de outubro de 2011
Eliana Pougy, autora de Poesiaminha Nada
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Apoio ao Movimento Nacional dos Catadores
Essa atividade acontecerá paralelamente a audiência pública nacional que fechará o Plano Nacional de Resíduos e nós do MNCR devemos acompanhar de perto esse momento final e realizar um ato público em Brasília com objetivo de pressionar a aprovação de nossas reivindicações no plano.
O Encontro terá também um caráter de celebração. Em 07 de junho de 2011 o MNCR completou seus 10 anos de luta. Será o momento de reunir os militantes e relembrar esse período, além lançar publicamente o nosso planejamento interno para os próximos cinco anos de lutas.
Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis - MNCR
Animita Cartonera, do Chile, promove concurso literário
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
PROXIMO LANÇAMENTO: PAULO BRUSCKY
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Habra-se Portunhol - Revista Select
domingo, 2 de outubro de 2011
ARTE QUE ASSUME NOVOS PAPEIS
Segue a entrevista aqui no blog, com pequenas correções de informações que na conversa animada acabaram não ficando muito claras.
Arte que assume novos papéis
ENTREVISTA de Lúcia Rosa, do projeto Dulcinéia Catadora, dada a Daniel Toledo.
Publicada no Jornal OTEMPO em 02/10/2011
Há cinco anos, a artista Lúcia Rosa desenvolve o projeto Dulcinéia Catadora, coletivo artístico que reúne catadores de papel da cidade de São Paulo e já publicou mais de 60 livros em edições artesanais, passando por novos escritores e veteranos como Manoel de Barros e Jorge Mautner. Em conversa com o Magazine, ela falou sobre origens, realizações e perspectivas do projeto.
Qual foi o seu caminho até a criação do Dulcinéia Catadora? É um caminho muito longo, que passa por minha formação em letras, assim como por uma série de atividades artísticas que venho desenvolvendo desde os nove anos de idade. Aos 35, tomei a criação artística como atividade principal e acabei enveredando pelo caminho da escultura com materiais reutilizados, trabalhando muito com ferro e sucata. Foi nesse contexto que, em meio a uma pesquisa no bairro Pari (em São Paulo), me deparei com muitos catadores de papel, fui me inteirando sobre o universo deles e decidi realizar aquele trabalho com papelão. Logo depois, conheci o projeto Eloísa Cartonera, de Buenos Aires, que foi a grande inspiração do Dulcinéia Catadora, pois já trabalhava com livros artesanais produzidos em parceria com catadores de papel. Entrei em contato com eles, começamos a conversar e, alguns meses depois, eles foram convidados para participar da 27ª Bienal de São Paulo, quando montamos juntos uma oficina de livros artesanais com filhos de catadores da cidade. Depois de meses de conversa com o Movimento Nacional de Catadores, conseguimos que um grupo de filhos de catadores participasse diariamente da oficina-instalação na Bienal. Em janeiro de 2007 iniciamos com alguns desses jovens o Dulcinéia Catadora, que existe até hoje.
Quais foram as suas principais motivações para a criação desse projeto? Em primeiro lugar, acredito muito no potencial transformador das artes plásticas e, quando passei aqueles dois meses trabalhando na Bienal, vi que essa era a proposta artística que mais me preenchia. Trata-se de uma experiência que me levou a questionar se, talvez, esse trabalho não fosse o meu papel como artista, pois é nele que me vejo mais clara e profundamente. O mais importante, para mim, é estar junto com outras pessoas, me empenhar nesses processos, sejam eles artísticos ou não, relacionais ou não. Hoje em dia, esse é o meu trabalho.]
Em linhas gerais, como funcionava o projeto em sua origem e quais foram as principais mudanças de lá pra cá? Pouco tempo depois da Bienal, fizemos um trabalho que já era o Dulcinéia Catadora e lançamos nosso primeiro livro, "O Sarau da Cooperifa", que reunia poemas dos trabalhadores da Cooperativa dos Poetas da Periferia (Cooperifa). Depois disso, conseguimos um local para trabalhar e durante quatro anos funcionamos de forma independente em um espao cedido pelo Aprendiz, na Vila Madalena, sempre produzindo e vendendo livros, realizando palestras e oficinas, entre outras atividades. A partir do início deste ano, entretanto, passamos a funcionar nas próprias cooperativas de catadores, e minha ideia é que o projeto se torne itinerante, passando pelas diversas cooperativas que existem na cidade e fazendo com que os catadores de cada uma delas se apoderem do projeto. Assim que o grupo se sentir preparado para receber pedidos, produzir os livros e vendê-los, ficarei só como apoio e partirei em direção a outro grupo.
Como se dá o contato com os escritores e a distribuição dos livros? Hoje em dia é bem simples pois muitos deles já reconhecem a seriedade do nosso trabalho. E o leque de autores varia muito: algumas vezes convidamos autores que já têm uma carreira feita, outras, recebemos e-mails de escritores, sejam experientes ou não, que gostariam de ter seus livros publicados com capa de papelão. Além disso, sempre tentamos ir atrás de catadores que escrevem, e costumamos combinar o lançamento dos livros de autores mais conhecidos com outros, de autores iniciantes, justamente com a intenção de quebrar hierarquias. Em geral, fazemos os lançamentos com 50 ou 100 exemplares de cada livro, vendidos ao "preço Dulcinéia", de R$ 6, e depois disso continuamos imprimindo conforme chegam os pedidos.
Além de publicar livros, vocês têm realizado intervenções urbanas. O que te motivou a expandir essa atuação? Na minha visão, trabalhar com catadores dentro de uma oficina é importante, mas é muito limitado. A rua é o lugar deles, é ali que estão os papéis, então faz muito sentido levar esse trabalho para a rua. Como artista, a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi criar trabalhos que dessem mais visibilidade para os catadores, que são personagens invisíveis da cidade. Além disso, acabamos de fazer alguns bichos com uma escritora e ilustradora portuguesa, e nossa intenção é justamente essa, trabalhar sempre juntos com outros criadores, para que haja essa troca de experiências e repertórios entre aqueles que participam do projeto.
Dentre os trabalhos que atualmente estão em andamento, o que você destacaria? Ao longo dos anos, fomos desenvolvendo formatos bastante diferentes. Começamos com livros de contos e poesias, passamos pelos pocket books, assim como pelos livros infantis. Como a tendência do projeto é sempre se abrir, começamos agora a trabalhar também com fotografias e desenhos no miolo dos livros. O primeiro livro dessa série foi feito com trabalhos do Fábio Morais, e agora estamos finalizando um livro inédito do Paulo Bruscky - um grande artista que tem tudo a ver com o projeto. Nessa série, resolvemos fazer uma edição fechada de 100 livros, todos assinados. E para que a impressão respeitasse o trabalho visual dos artistas, esses livros têm sido vendidos por R$ 12 - surgindo como uma exceção ao nosso preço habitual.
Na sua visão, quais são os principais resultados sociais do projeto? No caso dos jovens, vejo que o Dulcinéia acaba despertando os meninos para outros mundos, outras possibilidades de vida e de atuação profissional. As catadoras adultas, por outro lado, provavelmente continuem trabalhando nas cooperativas, mas encontram no projeto um espaço de arejamento em relação à rotina muito cruel que vivem de segunda a sexta-feira. Ao terem contato com artistas como o próprio Paulo Bruscky, que encontra na rua seu material de trabalho, elas passam a enxergar o lixo com outros olhos, além de conseguirem uma renda extra com o projeto, o que, é claro, produz nelas algum tipo de satisfação.
Quais são, nesse momento, os principais desafios do Dulcineia Catadora? Em certo sentido, acabo me envolvendo muito na produção, e a distribuição se torna o grande desafio. Atualmente temos alguns pontos de distribuição, como a Mercearia São Pedro, na Vila Madalena, e a Galeria Vermelho, que é um ambiente totalmente diferente, onde se trabalha com arte contemporânea de ponta. Além disso, há muitas vendas por e-mail, e estamos sempre em busca de novos pontos de venda, mas sem cair em livrarias ou no mercado editorial, pois esse não é a nossa proposta.
Como você situa o projeto em relação a campos como a assistência social, o ativismo e a arte? Para mim, trata-se claramente de uma proposta artística, ainda que seja um modelo pouco comum no Brasil. Não somos uma ONG, não se trata de assistência social, mas, por outro lado, há sim uma relação forte com o ativismo. Vejo, por exemplo, que o projeto ganhou muita força quando passamos a trabalhar dentro das cooperativas, pois, assim, se lança uma outra visão sobre os materiais e as pessoas que trabalham por lá.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Fabio Catador pelo mundo
sábado, 10 de setembro de 2011
Livros do Dulcinéia pelo mundo
Fizemos, no mês passado, cinco coleções completas que serão enviadas por importadora para: University of Wisconsin, University of Texas at Austin
e Indiana University.Com isso vamos espalhando os livros pelo mundo e divulgando autores.Logo, logo os autores poderão conferir nas bibliotecas das universidades com acesso online.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
CAZAS, no Cidade aTravessa 13
segunda-feira, 11 de julho de 2011
capas no Glicério
Na foto, Maria começa a colagem dos miolos, na companhia de Ana D'Angelo, colaboradora querida.
sábado, 25 de junho de 2011
CAZAS
O lançamento será no Rio, por ocasião do 12 Cidade aTravessa. Como não temos data prevista para lançar Cazas aqui em Sampa, quem quiser o livro poderá pedir e o enviaremos por correio. É só escrever para nosso e-mail (dulcineia.catadora@gmail.com) E o livro em Sampa será vendido por R$6,00 (não temos a taxa de correio). Outra pedida é passar na famosa Mercearia S. Pedro, que terá exemplares à venda, pendurados logo na entrada.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Acabaram!
Pra ninguém ficar com cara de paisagem, Laerte e Paulo Scott assinarão todos os exemplares que forem vendidos na Mercearia. Prometido!
O lançamento de O Monstro e o Minotauro foi bem quentinho, apesar do frio. Muita gente estava lá pra aquecer o ambiente. Muitos cartunistas, poetas, papos animados, a cervejinha de sempre. E, o principal, Paulo Scott e Laerte ali, empolgados, curtindo os amigos, as capas.
Maurício Abelha, que integrou o coletivo durante um bom tempo, foi lá nos dar um abraço. Bom rever esses meninos...
sábado, 11 de junho de 2011
Laerte e Scott: faltam 5 dias
Faltam 5 dias para o lançamento de O Monstro e o Minotauro.
Foi um trabalho de criação coletiva: Laerte enviou 7 imagens para Paulo Scott e recebeu 7 textos do escritor gaúcho. Dessa troca nasceram outras 7 imagens e 7 poesias. O material, um caderno de 36 páginas, ganhou as capas de papelão coloridas, pintadas à mão, pelo coletivo Dulcinéia Catadora. As linguagens dialogam, confabulam, se estranham, agregam significados; há tempos eu queria iniciar uma série de livros com linguagens diversas, rompendo com a tradição de texto e ilustração, um conceito com ranço hierárquico apoiado em uma linearidade do discurso que não encontra mais espaço no mundo contemporâneo, apesar da teimosia de tantos. Taí O Monstro e o Minotauro.
DIA 16 JUNHO A PARTIR DAS 20H MERCEARIA S. PEDRO RODÉSIA, 34
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Thiago Ritual
Thiago participou de nossa instalação na Casa das Rosas. Já pintava folhas. Era o começo. Traço simples, delicado.
As folhas ganharam força. Este foi o trabalho dele, em conjunto com outro integrante do Dulcinéia,em 2009/2010, que fez parte de exposição na Biblioteca Alceu Amoroso Lima e no CCJ.
E agora aí está o Thiago, na Irlanda, pintando! Esta foi a mensagem que recebi no Facebook:
obrigado lucia por fazer parte da minha historia!!!!!!!!!esse e a primeira expo que participo aqui!!!!!e com pouco da arte do papelão que aprendi usar com vc e o pessoal no dulcineia!!!!muito obrigado!!!!!um abração !!!!!saudades de vcs!!!!!
E olhem só o shape pintado de folhas!
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Oficina - comunidade do Cristal
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Notícias do Boca de Rua, Porto Alegre
Vale a pena ler!
Aqui é o Luciano do Boca de Rua, estivemos juntos na semana passada. Lucia, os guris adoraram a atividade! Nessa semana eles ainda contavam e comparavam os trabalhos. O fato de ser uma atividade de geração de renda foi importante, mas mais que isso, o trabalhar com a tinta parece ter sido mais forte. No Boquinha, parte interna do Jornal Boca de Rua que lhe deixei uns exemplares, as crianças trabalhar de maneira lúdica, contudo, com os adultos não havíamos experimentado utilizar outros materiais. Até fizemos duas tentativas, mas eles se colocaram contra, diziam – ah, isso é coisa do Boquinha... Talvez por sermos nós, as mesmas pessoas que os acompanham todos as segundas, e é como dizem, santo de casa não faz milagre. Por isso a intervenção de alguém de fora já produz muito no grupo. Ou uma outra possível explicação pode ser o fato da tua proposta vir muito bem elaborada, com tradição, resultados e um objetivo concreto; além da concretude de alguns trabalhos já feitos que eles tomaram em mãos. Aliás, eu vi um grupo de 4 reunidos e lendo algumas passagens – achei lindo!
Lucia, os guris adoraram a proposta, e mais a frente talvez eu apareça aqui com algumas perguntas, pois eles querem que cenas do dia e conversas sobre o projeto Dulcinéia Catadora apareça no jornal. As perguntas serão elaboradas por eles mesmos.
Bom por hora fico aqui. Ah, me dissestes que poderias me passar as medidas para as formas das capas e do conteúdo, poderias mesmo me passá-las? Também não tenho anotado o ponto certo da dobra para fazer a lombada.
Algo que no Boca é muito importante para eles, é a assinatura do Jornal. Esse simples ato de colocar seu nome cria uma relação de autoria, além de criar um vínculo entre o leitor e o vendedor, que também é o produtor da matéria, junto com os demais. O que achas da possibilidade de assinarem a capa? Algo como – Capa: Fulano de Tal...
Lucia, só temos agradecimentos pela tua participação e tempo conosco. Muito obrigado!
Uma boa semana, e mais uma vez, obrigado!
Luciano
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O POVO NA PRAÇA E A PRAÇA DO POVO
No dia 30 de abril foi lançado o livro Imagens Faladas durante o Festival Literário de Porto Alegre, FESTIPOA, quarta edição. Na manhã nublada de sábado, em plena Praça Alexandre Zachia, muitas foram as atividades realizadas, além do lançamento desse belíssimo livro, registro de um trabalho que envolveu a comunidade do Bairro do Cristal.
Algumas fotos tiradas por Leandro Anton e Saionara Silva, de nossa oficina, que integrou a programação.
As crianças pintaram as capas de papelão e montaram exemplares do livro João Despenteado, de Margarida Botelho, que levaram para curtir em casa.
domingo, 8 de maio de 2011
oficinas no SESC Belenzinho: PARTICIPE!
ATELIÊ SUSTENTÁVEL
Oficina de confecção de livros com o Coletivo Dulcinéia Catadora
SESC Belenzinho
Dia(s) 12/05, 17/05, 19/05
Terças e quintas, das 14h às 17h.
O participante utilizará papelão de caixas usadas para pintar a capa e montará um livro, de sua escolha, dentre os oferecidos pelo coletivo, que levará para casa. O coletivo Dulcinéia Catadora surgiu em 2007 e desde então, promove um trabalho de estímulo à leitura e de reflexão sobre a condição do catador de materiais recicláveis e o reaproveitamento de resíduos. Orientação de Lucia Rosa. A partir de 12 anos. 15 vagas. Sala de Oficinas 2. Inscrições a partir de 03/05 das 14h às 17h no balcão de atendimento do 1º andar.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Encontros Arrepiantes, Monstros e Minotauros
E taí um exemplar de O Monstro e o Minotauro, uma parceria de Laerte e Paulo Scott.
Bom ir a Porto Alegre com Peterson, velho companheiro de Dulcinéia Catadora. Peterson contou um pouco de sua história e atuação no coletivo. Salve!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Oficina com Boca de Rua na FestiPOA
No dia 30 de abril, sábado, foi a vez das crianças da comunidade do Cristal participarem de oficina em uma praça em frente ao Quilombo do Sopapo. As atividades organizadas pelo ponto de Cultura em parceria com a FestiPOA, promovem a convivência entre os moradores. As crianças iam e vinham, entre uma brincadeira e outra, pintar capas. Cada uma pintou uma capa do livro João Despenteado, que levou para casa, e mais uma capa do livro de poesias de Melo e Castro cujo título abreviamos para "FERIDAS". Esta pequena leitora, de onze anos, insistiu que já era adulta o suficiente para ler o livro de Melo e Castro e acabou me vencendo! Levou um exemplar para casa.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
FestiPoa homenageia Dulcinéia Catadora
www.festipoaliteraria.blogspot.com
Estamos super felizes de estar aqui em Porto Alegre e fazer oficinas para pintura das capas dos livros que serão lançados aqui, A Agramacidade das Feridas do Coração, de Ernesto M. de Melo e Castro e O Monstro e o Minotauro, de Paulo Scott e Laerte.
Segue Programação
DIA 28 DE ABRIL, QUINTA-FEIRA
Letras & Cia
17h Abertura: João Gilberto Noll lê trechos de seus livros. Após, José Castello conversa com Noll, escritor homenageado da 4ª edição da FestiPoa Literária
19h Homenagem ao coletivo Dulcinéia Catadora. Convidados: Lúcia Rosa e Peterson Marques (Dulcinéia)
19h30 Lançamento de “Ribamar”, de José Castello, com apresentação de Fabrício Carpinejar
Casa de teatro
21h30 Festa em homenagem a João Gilberto Noll e Dulcinéia Catadora
Depois coloco fotos.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
lançamento, o dia
sábado, 16 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
FÁBIO CATADOR, escolha a sua capa!
Na próxima terça-feira, dia 19, será lançado o primeiro livro de uma série feita por artistas que utilizam a palavra, a literatura em seus trabalhos.
Fábio Catador, de Fábio Morais, terá tiragem de 100 exemplares assinados, que serão vendidos na Galeria Vermelho, rua Minas Gerais, 350,onde acontecerá o lançamento, a partir das 20 horas.
Vale a pena saber mais sobre o artista e sua vasta obra. Visite o blog dele:
http://fabio-morais.blogspot.com/2011/04/fabio-catador-2011.html
terça-feira, 5 de abril de 2011
CATAPOESIA: núcleo em Serra Negra
Boa noite, Lúcia Rosa!
Sou Solange, fiz oficina com você em dezembro de 2010 pelos Pontos de Cultura do Estado de São Paulo, lembra?
Gostaria de compartilhar que aqui em Serra Negra o projeto começou no mês de março. Ele surgiu com o nome de "Catapoesia" e estamos fazendo ações tanto com educadoras da rede municipal, quanto com crianças e jovens de escolas públicas.
Já temos um primeiro livro em fase de finalização: chama-se "Brotecos", uma paródia do "Cumida de Buteco", festival gastronômico que acontece em BH, minha cidade natal. Os textos são de um parente meu, muito criativos, onde ele poetiza as ervas que brotam em qualquer lugar.
Também estamos fazendo algumas ações "catando" histórias e transformando-as em textos: histórias de idosos, de jovens e nossas mesmo do Ponto de Cultura.
Algumas capas iniciais estão fora do formato A4, devido ao tamanho do papelão que compramos e coletamos, portanto fizemos umas cadernetas de registro, a título de treino.
Passei o filme TV Cronópios para a turma de educadoras assistir e te conhecer também. Adoraram! Estão planejando um passeio em SP. Quando estiver no Ponto amanhã, vou enviar algumas fotos para vc se inteirar e dar opinião.
Também levei o projeto para os alunos de uma escola pública.
Enfim, tentarei esse ano fortalecer nossa ação aqui para que possamos fazer parte da rede latino-americana (hehehe).
Vamos nos falando.
Abs,
Solange Borges
Coordenadora de Projetos
ONG Trilhas da Serra - Educação, Cultura e Cidadania
quarta-feira, 2 de março de 2011
Microplanejamento
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Na cooperglicério
Sampa.
Maria Hirata acompanhou as pinturas e acabou com a mão no pincel.
Desperdícios e Centralidade é o título da tese dela. Márcia, arquiteta, trabalha com a população em situação de rua e catadores a questão da moradia e ocupação do espaço urbano.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
½ verdade no Sesc por Fábio Morais
SESC Pompeia
A oficina, ministrada pelo artista visual Fábio Morais, abordará a ficção em artes visuais através da apresentação de vários trabalhos que dialogam com o tema ficcional e da realização de exercícios práticos. Esses exercícios farão parte das atividades de finalização da oficina: planejar e realizar uma exposição fictícia, na própria sala da oficina, no último dia de atividade e a criação de um fanzine como catálogo da exposição. Duração: 9 encontros. Imperdível!
Orientação: Fábio Morais.
info: Sesc Pompeia, SP
quando: fevereiro-março
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Para Ler
http://www.cronopios.com.br/site/colunistas.asp?id=4886
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Lista de Títulos atualizada
Ademir Assunção e outros-Tribêbada
Ademir Demarchi-Do Sereno que enche o Ganges
Alice Ruiz-Salada de Frutas
Alice Ruiz- Ná Ozetti e Neco Prates-Três linhas
Almandrade-Malabarismo das pedras
Altair Martins-Duas palavras
André Carneiro-Só dedos
Andréa Del Fuego-Nego fogo
Andréa Del Fuego e outros-Uma antologia bêbada 3 vol.
Antonio Miranda-São Fernando Beira-mar
Bárbara Lia e outros- H2Horas
Carlos P. Rosa-Sobre o nome dado
Carlos P. Rosa-Não sei não
Cristian de Napoli-Palitos e picolés
Daniel Faria-Matéria-prima
Douglas Diegues-Rocío
Douglas Diegues-Uma flor
Eliane Pougy-Poesiaminha, nada
Eunice Arruda-Olhar
Felipe Stefani-O corpo possível
Flávio V. Amoreira-Oceano cais
Frederico Barbosa-SigniCidade
Glauco Mattoso-A bicicleta reciclada
Glauco Mattoso-Delírios líricos
Guilherme Mansur-Barcolagem
Haroldo de Campos-O anjo esquerdo da poesia
Índigo-A Minhoca Eulália e outras histórias
João A. Carrascoza-Hora de ir
João Filho-Três sibilas
João Toloi-Canto das águas
Joca Reiners-Terron Transportunhol borracho
Jorge Mautner-Susi
Kátia B. de Melo Gerlach-Forrageiras de Jade
Kolombolo-Samba paulista
Lau Siqueira-Aos predadores da utopia
Lisette Lagnado-Rirkrit e Thomas,em obras
Luis Chaves-Anotações para uma cúmbia
Luís Serguilha-Korso
Maicknuclear-Meu doce valium starlight
Manoel de Barros Auto-retrato aos 90 anos
Marcelino Freire-Sertânias
Marcelo Ariel-Me enterrem com a minha AR 15
Marcelo Ariel-O céu no fundo do mar
Marco Aqueiva-Sói, outono, sou?
Margarida Botelho-João despenteado
Monique Revillion-Quatro quartos
Mario Papasquiaro-Respiração do labirinto
Plínio Marcos-Homens de papel
Pluresia, org. Lúcia Rosa
Poetas da Cooperifa-Sarau
Raimundo Carrero-O Paraíso de Pão e Manteiga
Renan A. Holanda-Minialturas
Ricardo Domeneck-Corpos e Palanques
Ricardo Zelarayán-O garfo
Ronaldo Bressane-Corpo porco alma lama
Sebastião Nicomedes-Cátia, Simone e outras marvadas
Tatiana Belinky-Estrelíssima
Tatiana Fraga-Brasa
Teruko Oda-Vento leste
Vera do Val-Os filhos do marimbondo
Victor Paes-Mas, para todos os efeitos, nada disso aconteceu
Whisner Fraga-O livro dos verbos
Wilson Bueno-Ilhas
Wilson Bueno-O gato peludo
Xico Sá-Tripa de cadela
Contato para vendas: dulcineia.catadora@gmail.com
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
SORVETE & POESIA
SORVETE & POESIA
Sorvete é ouro gelado. Quem não gosta
de sorvete que ande pelado pela Paulista
ou diga o porquê desse doce não querer.
Sorvete parece uma gostosa escultura pop:
bola colorida sobre cone. Ao telefone,
conheço quem se atrapalhou – Alô!
O sorvete no ouvido. Duvida? Verdade!
Era um sorvete de brevidade e breve foi
a conversa – fria e fiada e toda melada.
De outra feita, vi namorado e namorada
no semáforo, a lamber os lábios entre um
e outro beijo, os olhos nos sinais, sem mais
nem menos, como se bolas de sorvete: verde
abacate, amarelo manga, vermelho morango.
Coisa de maluco. Maluco por sorvete. Ninguém
chupa sorvete com cara amarrada. Sorvete
para a bem amada, sorvete para o mal-amado.
Sorvete faz todo mundo feliz, ainda que por um
triz. E tem sorvete para todas as tribos:
de abacaxi para quem abaixa aqui; de caju
para o nome que não cabe aqui; de caqui
para continuar rimando com aqui; de limão
para quem diz não; exótico para o gótico;
de ameixa para quem se queixa; de jabuticaba
para quem se acaba; de chocolate para o cão
que late; de uva para a viúva; de hibisco
para o bispo; de bacuri para Rita Lee; de suspiro
para Biro Biro; de abil para abril; de sapoti
para ti; de baunilha para a família; de geleia
de Pandora para Dulcineia Catadora; de rapadura
para a ditadura; de alecrim para o arlequim; de
jambo para o tocador de banjo; de paçoca para
quem não toca; de não sei de quê para a banda
Cansei de Ser; sexy para as patricinhas; quente
para os pracinhas; de creme para Carla Caffé;
de tapioca para os índios na oca; de atalarico
para Márcia Larica; de amendoim
para os praticantes de do in; de taperebá
para o bebê e a babá; de pera para Peri;
de açaí para Ceci e para o saci… Enfim, tem
sorvete que chega; para você, para mim.
Já viu que sorvete é o único doce gelado
que a boca come até o cabo? Coisa
gostosa é morder uma crocante casquinha
até o fim. Doce mágica: lambidas e mordidas
e tudo desaparece diante dos próprios olhos.
Numa sorveteria, os olhos são maiores
que a barriga. E chupar sorvete
de olhos fechados? A esfera gelada que
a língua contorna sinuosa em lentos
movimentos circulares… Posso continuar
a escrever um monte de palavras geladas
para você sorver como a um sorvete. Mas
o poema já está gordo. Pena que sorvete
engorda. Concorda? Mas isso já é
uma outra história.
Guilherme Mansur